sábado, 4 de agosto de 2012

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Personalidade: Jon Lord (Deep Purple).

Booklet - 6

Booklet - 5

Jonathan Douglas "Jon" Lord, mais conhecido como Jon Lord (Leicester, 9 de Junho de 1941 - 16 de Julho de 2012), foi um compositor, pianista e organista inglês, mais conhecido por ter integrado as bandas Deep Purple, Whitesnake, Paice, Ashton & Lord, The Artwoods e Flower Pot Men, além de ser pioneiro na fusão do rock com música clássica.
 
Em 1968, Lord fundou a banda de rock inglesa Deep Purple, onde era praticamente o líder da banda até 1970. Ele e o baterista Ian Paice, foram os únicos integrantes constantes da banda durante sua existência (1968-1976) e a partir de quando eles se reformaram em 1984, até a saída de Lord do Deep Purple, em 2002.
 
Em 11 de novembro de 2010, Jon Lord foi eleito membro honorário da Faculdade de Stevenson, em Edimburgo[1]. Em 15 de julho de 2011, foi concedido à ele um grau honorário de Doutor em Música pela Universidade de Leicester, em sua cidade natal.

O músico Jon Lord, cofundador e tecladista do Deep Purple, morreu aos 71 anos 16/07/2012 após sofrer uma embolia pulmonar. Ele sofria de câncer no pâncreas e estava ao lado de sua família na London Clinic na hora de sua morte. Lord deixa mulher e duas filhas. Jon passa das trevas à luz.(Divulgado pelos representantes do músico).

Jon Lord (09/06/1941 – 16/07/2012).

Uma Lenda !!

Discografia Básica: Burn (Deep Purple)

Deep Purple - 1974 - Burn

Em 1973 os fãs do Deep Purple ficaram abalados com a terrível notícia da saída de dois de seus integrantes, Ian Gilan, vocalista  e Roger Glover, baixista, estavam deixando a banda para seguirem carreira solo. Os dois mais o guitarrista Ritchie Blackmore, o baterista Ian Paice e o tecladista Jon Lord formavam aquela que seria aclamada pelos fãs como a formação clássica do Purple. Esta formação deixou como legado alguns dos mais importantes discos de hard rock da história, ‘Machine Head’, ‘Fireball’, ‘In Rock’ e ‘Made In Japan’ são alguns desses álbuns antológicos.

Muitos pensaram que seria o fim da banda, por ela perder duas peças chaves, pois eram dois excelentes músicos e ótimos compositores e além de tudo, um deles era o vocalista, figura que sempre caracteriza a identidade de qualquer grupo musical e sem dúvida o mais difícil de ser substituído.

Entretanto para a felicidade geral dos fãs espalhados pelo planeta, a banda não acabou, pois David Coverdade nos vocais e Glenn Hughes no baixo foram convocados e substituíram os que saíram com a mesma capacidade e para muitos (como eu) a mudança foi ainda para melhor. Hughes era excelente baixista e cantava muitíssimo bem e tinha um timbre de voz que lembrava os cantores negros do blues e do soul, assim ele fazia backing vocais e até o vocal principal com enorme qualidade e feeling.

O Purple perdia um excelente vocalista e ganhava dois dos mesmo nível para seu lugar, lucro total.

E com essa nova formação, em 1974  eles lançaram um novo álbum intitulado ‘Burn’, disco que juntamente com Machine Head forma a dupla dos melhores discos da banda na minha modestíssima opinião.

O LP continha clássicos inquestionáveis do grupo, como ‘Might Just Take Your Life’ com solo lindíssimo de Jon Lord, ‘You Fool No One com Blackmore arrasando na guitarra’ e Paice na bateria, ‘Burn com um arranjo de vocais simplesmente excepcional e um bateria enlouquecida’, ‘Sail Away’ com seu swing delicioso e solos memoráveis de Lord e Blackmore e a mágica e  alucinante ‘Mistreated’ em sua viagem as profundezas da alma.

Solos maravilhoso de Blackmore e Lord, vocais rasgados com influências nítidas do Soul que Hughes trouxe para o som do Purple, o sentimento e a potência da voz de Coverdale e a bateria magistral, com técnica jazzista de Paice fizeram um disco para entrar na antologia do rock para todo o sempre.

Depois disso, os fãs do grande Deep Purple puderam respirar aliviados e continuar a curtir o som daquele que sem dúvida é um dos maiores expoentes do rock em todos os tempos.

Ficha:

Grupo: Deep Purple
Álbum: Burn
Ano: 1974
Gênero: Rock
Estilo: Hard Rock/Heavy Metal
Gravação: Estúdio

Formação:

David Coverdale (vocal)
Ritchie Blackmore (guitarra)
Jon Lord (Teclados)
Glenn Hughes (Contrabaixo/Vocal)
Ian Paice Bateria)

Faixas:

01 - Burn
02 - Might Just Take Your Life
03 - Lay Down, Stay Down
04 - Sail Away
05 - You Fool No One
06 - What's Going On Here
07 - Mistreated
08 - 'A' 200
09 - Coronarias Redig [*]

* Faixa bônus originalmente lançada em EP.

Hits:

Burn
Might Just Take Your Life
Sail Away (Minha Favorita)
You Fool No One
Mistreated

Vídeos:

Burn
Might Just Take Your Life
Mistreated
You Fool No One

PS: Este post é em homenagem ao grande roqueiro e magistral músico Jon Lord que infelizmente faleceu hoje, dia 16/07/2012.

Lord tinha 71 anos e morreu após sofrer uma embolia pulmonar. Ele tinha câncer no pâncreas e estava ao lado de sua família na London Clinic na hora de sua morte. O músico foi um dos fundadores do Deep Purple em 1968 e permaneceu no grupo até 2002, quando anunciou sua aposentadoria e foi substituído por Don Airey. Ele está entre os compositores da famosa canção "Smoke on the water". Um de seus mais conhecidos "riffs" de teclado está em "Child in time", do disco "Deep Purple in rock", de 1970.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Poesia & Vinhos: Cálido Licor

Vinho_mulher

Cálido Licor

Beba mais um gole que lhe sirvo,
aprecie a bebida profana de cor turva,
acolhe-se no cálice tremulo que retiro
antes que toda sua loucura se resolva.

Se sirva na doçura do cálido licor
da fruta ácida que mentaliza meu sabor
e do líquido quente ao seu dispor
que lhe serve o meu copo redentor.

É o vinho delirante pra sua embriaguez
jorrando prazeres que a pele emana
no corpo que se embriaga com minha rigidez,

Com o pudor que muito mais se inflama
e sucumbe ao deleite do seu cio com avidez
degustando o prazer que mais uma dose reclama.

Jean Paul Lopes

Gastronomia: Queijo Parmesão

Queijo Parmesão

A saga dos queijos de degustação continua, e o quinto escolhido é sem dúvida uma estrela neste universo, talvez a que mais brilha na constelação dos melhores e mais apreciados queijos do planeta.

Está entre os meus três favoritos, brigando cabeça-a-cabeça com outro clássico, o fantástico Gorgonzola.

O Parmesão é um queijo originário das proximidades de Parma, na Itália. É um queijo de textura granulosa, é muito aromático, tem o sabor robusto e levemente picante. Sua massa tem a cor amarelo palha e é bastante quebradiça, ideal para ser degustado em lascas.

Normalmente este queijo tem um processo de maturação que dura de um a três anos, mas no Brasil às vezes eles são maturados em seis meses, podendo chegar a doze meses.

Na Itália, o parmesão é também conhecido por outros nomes, como Grana, Parmigiano-Reggiano ou Grana Padano.

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Ficha:

- Nome: Parmesão
- Categoria: Duros
- Origem: Itália
- Região: Parma
- Sabor: Robusto, levemente picante
- Aroma: Acentuado
- Textura: Granulosa/Quebradiça

Dica Gastronômica : Ideal para tábua de queijos, massas, risotos e saladas. Excelente quando ralado para ser salpicado sobre massas ou carnes.

Dica de Vinhos : Vinho tinto da uvas Cabernet Sauvignon e Syrah.

Dica Pessoal: É delicioso quando depois de ralado é salpicado sobre uma massa e colocado no forno para ser gratinado até ganhar a cor avermelhada. Seu sabor fica ainda mais intenso, valorizando assim o prato a ser servido.

Curiosidades:

- Por ser um produto de Denominação de Origem Protegida a marca Parmigiano-Reggiano legalmente só pode ser usada em queijos produzidos na região de Parma, Reggio Emilia, Módena, Bolonha e Mântua (ao sul do rio Pó).

- O parmesão é um tipo de queijo italiano, com denominação de origem controlada conhecida como Parmigiano-Reggiano. Devido a sua popularidade como complemento de molhos típicos, este tipo de queijo foi copiado e é produzido em regiões com presença de colônias italianas como o Brasil e os Estados Unidos, o que tem gerado disputas legais quanto ao uso da marca.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Poesia & Vinhos: Anônimo

“Vinho é a vingança masculina ao sapato da mulher. Sempre cabe mais uma garrafa na adega!”

Anônimo

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Poesia: Namorado: Ter ou não ter, é uma questão

Namorado: Ter ou não ter, é uma questão !

Namorado: Ter ou não ter, é uma questão

“Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil.

Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter namorado.

Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.

Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.

Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade.

Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.

Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer sesta abraçado, fazer compra junto.

Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.

Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical na Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica
livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado.

Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais.

Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho.

Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve,
aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.

Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.

Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.

Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante
a dizer frases sutis e palavras de galanteria.

Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.

Enlou-cresça.”

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Gastronomia: Queijo Emmental

Emmental

Para ser o quarto selecionado da saga dos queijos de degustação o eleito é o delicioso e clássico ‘Emmental’, originário da Suíça, país tradicional na arte de produzir diversos outros queijos maravilhosos.

O ‘Queijo Emmental’ foi criado em 1293 na região de ‘Berne, Emmental’ na Suíça, e é muito apreciado na Europa, sobretudo pelos franceses. Justamente eles que também são excelentes produtores de queijos e extremamente ufanistas com suas ‘coisas’. Algumas vezes com razão, e o maior exemplo é no caso dos vinhos, onde o país de Pierre-Auguste Renoir e Édith Piaf produz maravilhas incontestáveis.

Este queijo é conhecido popularmente por nós brasileiros como ‘queijo suíço’, sobretudo por suas olhaduras tão características que acabam por simbolizar os queijos deste lindo país alpino.

Outro fator a ser levado em consideração é que por ter a cor, a textura e as olhaduras semelhantes, além de também ser suíço, o ‘Emmental’ é muito confundido com o famoso ‘Gruyère’, entretanto ele tem o sabor mais picante enquanto o ‘Gruyère’ é mais adocicado.

O ‘Gruyère’ oportunamente também será assunto desta seção do blog.

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Ficha:

- Nome: Emmental
- Categoria: Semi-Duros
- Origem: Suíça
- Região: Berne, Emmental
- Sabor: Picante, mas, não muito forte, ligeiramente adocicado e frutado
- Aroma: Peculiar das Nozes
- Textura: Apresenta grandes e numerosas olhaduras, uniformes e brilhantes.

Dica Gastronômica : Ideal para tábua de queijos e acompanhamento de uvas.

Dica de Vinhos : Vinho tinto da uva Merlot ou Cabernet Sauvignon.

Dica Pessoal: Eu uso muito como elemento de apuração de sabor no fondue, ao diluir o mesmo na massa principal. O sabor fica mais picante, acentuado e simplesmente delicioso.

Frase: Herbie Hancock

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"Um bom professor percebe que ele também é um estudante e cujo objetivo não é impor respostas, mas estimular a criatividade".

Herbie Hancock (pianista e compositor norte-americano)

Filmografia Básica: Por Volta da Meia-Noite

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Paris em 1959 ainda sofria com as cicatrizes deixadas pela ocupação nazista entre os anos de 1940 e 1944 durante a segunda grande guerra. Entretanto a ‘Cidade Luz’ mesmo naqueles duros anos nunca deixou de ser um reduto da arte e consequentemente de grandes artistas em segmentos diversos. o Jazz é um deles, e mesmo sendo uma música estadunidense sempre teve na capital francesa um grande palco para desfilar os grandes nomes deste gênero musical extremamente apreciado por toda a Europa e sobretudo pelos cidadãos desta nação.

E é em meio a este cenário pós-guerra (apenas quinze anos depois) que é contada a história de um genial e decadente músico americano radicado em Paris que com seu sax-tenor deslumbra a todos que o acompanham quando, do seu instrumento, ele extrai melodias fantásticas em solos memoráveis.

A história deste jazzista que sofre problemas com o alcoolismo e com a solidão é mostrada, sobretudo quando o mesmo se apresenta naqueles esfumaçados nights-clubes tão característicos da época e é nestas noites boêmias que nasce um bela amizade entre um jovem fã com o seu velho ídolo.

O longa é uma ode ao jazz, e talvez seja o mais significativo filme sobre o gênero já filmado em todos os tempos, seguido por “Bird” de Clint Eastwood.

Além da bela direção de Bertrand Tavernier, o elenco conta com músicos reais, fator que engrandece a obra, sobretudo nos números musicais em cenas de arrepiar.

Dexter Gordon, o genial saxofonista (entre os melhores de todos os tempos) faz o papel principal com grande atuação, inclusive sendo indicado para importantes prêmios. Ron Carter, Wayne Shorter, Freddie Hubbard e Herbie Hancock são outros grandes nomes do jazz que fazem parte do elenco e é exatamente Hancock que assina aquela que rendeu um merecidíssimo Oscar como melhor trilha sonora do ano para o filme.

Observação Final: Este filme, sem dúvida alguma, faz parte da antologia cinematográfica da minha vida. Está sempre presente no chamado “listão” com a relação daqueles que elejo como “um dos melhores filmes que já assisti”. Além da história contada de maneira sensível e delicada, a bela fotografia e sobretudo a trilha deslumbrante faz desta obra-prima um filme imperdível e é daqueles que quando mais se assiste, mas se quer rever.

ps: A sensibilidade do diretor Bertrand Tavernier pode ser percebida quando os expectadores começam a sentir a história ser contada por seus personagens através da música, através do Jazz.

Ficha Técnica:

Título Original : 'Round Midnight
Ano Lançamento : 1986
Estúdio : Warner Bros.
Gênero : Drama
Tempo : 131 Min

Direção  :  Bertrand Tavernier
Produção  :  Irwin Winkler
Roteiro  :  David Rayfiel e Bertrand Tavernier
Música  :  Herbie Hancock
Fotografia  :  Bruno de Keyze

Minha Nota: * * * * *

Sinopse:

Paris, 1959, um talentoso e veterano saxofonista com problemas de alcoolismo deve se apresentar no clube Blue Note, ao lado de outros músicos americanos. O músico de Jazz extrai uma eloquente melodia de seu sax tenor e do lado de fora, um jovem parisiense decide acompanhar aquelas belas notas. Em breve, eles erguerão uma amizade que acenderá a centelha de genialidade final na carreira do músico.

Elenco Principal:

Dexter Gordon
François Cluzet
Gabrielle Haker
Sandra Reaves-Phillips

Dexter GordonFrançois Cluzet

Lonette McKeeSandra Reaves-Phillips

Prêmios:

- Ganhou o Oscar de melhor trilha sonora com Herbie Hancock.

- Indicado ao Globo de Ouro nas categorias Melhor Ator em Drama (Dexter Gordon) e Banda Sonora (Herbie Hancock).
 
- Indicado ao BAFTA nas categorias Melhor Ator (Dexter Gordon) e Banda Sonora.

Curiosidades:

- O diretor inspirou-se na vida do crítico de jazz Francis Paudras e no seu amigo, o grande pianista Bud Powell.

- Foi uma obra que surpreendeu principalmente por reunir um elenco formado por músicos no elenco. Isso proporcionou performances memoráveis gravadas com áudio "em direto", em um cenário especialmente criado para a excelência em captação de áudio.

- Com total liberdade de estrutura e um estranho controle sobre o elemento tempo no filme, a arte da mudança em uma cena e a criação de imagens fantásticas foi bem compreendida.

Trailer:

Trailer: ‘Por Volta da Meia-Noite’

Trecho:

Trecho do Filme ‘Por Volta da Meia-Noite’

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Fotografia: Bibi Ferreira

Bibi, nascida Abigail Izquierdo Ferreira no Rio de Janeiro no dia 1 de Junho de 1922. Bibi, filha de ator e de bailarina. Bibi, a diva do teatro. Bibi, a grande dama do teatro brasileiro.

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“Quando estou no palco é um momento de comunhão. É quando , através de vocês, eu me encontro com Deus”.

Bibi Ferreira

Personalidade: Bibi Ferreira

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Hoje, dia 1º de Junho é uma data muito especial para o teatro brasileiro, afinal de contas comemora-se neste dia o aniversário da sua grande dama.

Bibi Ferreira faz 90 anos de vida totalmente dedicados aos palcos e chega a esta idade em total atividade artística, cantando e atuando como sempre fez, com a mesma excelência, com a mesma genialidade.

Abigail Izquierdo Ferreira é filha de outro grande gênio do teatro, Procópio Ferreira e desde muito jovem sempre dedicou sua via às artes cênicas e musicais, inicialmente como cantora e posteriormente, induzida pelo pai, Bibi passou a atuar nos palcos e desde então faz parte do ‘cast’ das maiores atrizes de teatro do Brasil em todos os tempos.

Bibi divide com Fernanda Montenegro e Cacilda Becker a honraria de grande dama do teatro, entretanto a própria Fernanda diz que este posto pertence a Bibi que também fez cinema e televisão. Mas a grande paixão da atriz é mesmo os palcos e foi neles que esta grande atriz atuou em dezenas de peças sempre com enorme e positiva repercussão junto ao público e a critica.

A música é outra grande paixão de Bibi Ferreira, que gravou vários discos com repertórios variados como tangos, boleros, serestas, música francesas, italianas e ‘standards’ do jazz americano. Um grande momento musical de Bibi foi quando a mesma gravou um disco totalmente dedicado ao repertório da grande artista francesa Édith Piaf, trabalho que foi muito elogiado pela interpretação da também excelente cantora brasileira.

Enfim, por tudo que fez e faz pela cultura brasileira há pelo menos 70 anos, só resta dizer a você grande Bibi: “Parabéns pelo seu aniversário, e sobretudo, obrigado por existir”.

No vídeo abaixo, Bibi canta alguns dos grandes clássicos da MPB, são eles:

- "Apelo" (Baden Powell/Vinicius de Moraes)
- "Eu Sei Que Vou Te Amar" (Tom Jobim/Vinicius de Moraes)
- "Ouça" (Maysa)
- "Ninguém Me Ama" (Antônio Maria)
- "Demais" (Tom Jobim/Aloysio de Oliveira)
- "Boa Noite Amor" (José Maria de Abreu/Francisco Mattoso)

Bibi cantando . . .

Um dos trabalhos mais relevantes deste gênio brasileiro é a peça 'Gota D'Água'  escrita por Chico Buarque e Paulo Pontes e sua interpretação da canção homônima é de arrepiar. Esta peça se tornou um clássico do teatro brasileiro.

No vídeo abaixo, trechos onde a atriz encena a peça com o auxílio luxuoso de nada mais nada menos que Francisco Buarque de Hollanda.

Bibi atuando . . .

terça-feira, 29 de maio de 2012

Gastronomia: Queijo Brie

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Terceiro eleito para a saga dos queijos de degustação é o delicioso ‘Brie’, queijo  extremamente delicado e muito apreciado, sobretudo pelas mulheres.

Este queijo foi criado na região de ‘Île-de-France’, há mais de 900 anos. Sua casca é branca aveludada e sua textura delicada e macia. O sabor do ‘Brie’ é suave quando jovem, porém ele vai encorpando-se com o passar do tempo.

Para paladares mais exigentes no quesito intensidade e apuração é recomendado a degustação do ‘Brie’ após 30 dias da sua maturação.

Outra recomendação é que ele seja retirado 30 ou 40 minutos da geladeira antes de ser consumido, aliás esta dica deve ser usado na maioria absoluta dos queijos, pois os mesmos se tornam muito mais apreciáveis quando degustados na temperatura ambiente.

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Ficha:

- Nome: Brie
- Categoria: Macios
- Origem: França
- Região: Île-de-France’
- Sabor: Suave
- Aroma: Suave
- Textura: Macia/Cremosa

Dica Gastronômica : Perfeito quando receado com geléia de frutas e rapidamente aquecido no forno.

Dica de Vinhos : Vinho branco da uva Sauvignon Blanc.

Dica Pessoal: É delicioso quando servido ‘in natura’ com uma camada de geleia de damasco untado sobre ele, as mulheres adoram e se derretem ao degustá-lo assim.

Frase: Martin Luther King

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‘O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons e dos honestos”.

Martin Luther King (ativista político norte-americano)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Discografia Básica: The Number of the Beast (Iron Maiden)

Iron Maiden - 1982 - The Number Of The Beast

Os anos 80 estavam no início e o mundo da música pop se encontrava em plena efervescência com várias novas tendências, novas tribos e um novo comportamento, sejam dos artistas, sejam dos fãs e aficionados. Muitos eram os movimentos musicais que explodiam e movimentavam a cena musical daquela década maravilhosa e marcante.

Enquanto isso, outras tendências e outros estilos definhavam e/ou morriam.

A era ‘Disco’ e seus expoentes davam seu últimos suspiros em plena decadência musical e comportamental, o ‘punk rock’ era apenas uma pálida tentativa de se afirmar como voz de protesto da juventude alternativa daquela geração, mas também estava no fim. O ‘rock progressivo’ se tornava obsoleto e grandes grupos da década anterior mostravam evidentes sinais de cansaço e se encaminhavam para a aposentadoria ou o ostracismo.

Era um momento de mudança, era um momento de revolução que mudaria para sempre a cena musical, mudanças pra melhor ou mudanças pra pior, pois após aquela década, o universo pop jamais seria o mesmo, e heranças significativas eram deixadas para gerações futuras, mas também muitas malditas ficariam, como a MTV, o vídeo-clipe e o compact disk (CD), entretanto isso é outra história que eu abordarei oportunamente.

Naqueles belos anos em meio a muitas outras novidades surgia a “New Wave of British Heavy Metal” (Nova Onda do Heavy Metal Britânico), que foi um movimento nascido na Inglaterra e posteriormente exportado para o mundo todo, era a nova geração de “metaleiros” que viriam a substituir grupos consagrados como Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Ufo e Uriah Heep, entre outros.

Esta “onda” surgiu como herança do movimento punk que teve curta duração, pois os jovens cansados da mesmice e da falta de qualidade e variação musical desses grupos buscaram outras alternativas para brados de protesto e de rebeldia. Assim surgiram várias bandas formadas por gente que sabia ‘usar’ seus instrumentos sem perder a força da contestação e a energia sempre presente naqueles que sonhavam mudar o mundo.

Muitos foram os grupos que fizeram parte do movimento N.W.O.B.H.M., entre eles o grande Saxon, também Def Leppard, Samson, Demon, Motorhead, Tygers of Pan Tang, Diamond Head e . . . . . . Iron Maiden.

Iron que foi o maior de todos e após tantos anos passados tem o seu nome como um dos maiores do rock mundial em todos os tempos. Iron que após dois excelentes discos lançados em 1980 e 1981, ‘Iron Maiden’ e ‘Killers’ respectivamente começou o ano de 1982 com uma grande perda que abalaria a banda e os fãs. Paul Di'Anno, seu vocalista, anunciou que deixaria a banda para seguir carreira solo e foi quando todos imaginavam o fim, surgiu então uma luz no fim do túnel.

Bruce Dickinson cantor do grupo ‘Samson’ foi convidado para substituir Paul e naquele ano de 1982, com ele no vocal, foi lançado o mais importante disco do Iron Maiden e um dos álbuns fundamentais do gênero.

‘The Number of The Beat’, álbum que projetou a banda para o mundo todo e o transformou no maior grupo de heavy metal daquele período até os dias de hoje. O disco trazia uma nova sonoridade, com uma produção super esmerada e grandes canções que se tornaram clássicos do grupo e do heavy metal como um todo. Foi quando a figura da banda extrapolou o movimento e alçou voos muito maiores, se tornando uma super banda que a partir deste momento deixava de tocar nos pequenos pubs londrinos esfumaçados para se apresentar em enormes festivais com plateias que superavam facilmente o número de 100.000 pessoas.

Daí surgiu o grande Iron, um mito do rock, uma lenda viva e eterna que simbolizou toda uma geração, toda uma década, todo um gênero musical.

Foi daí que surgiu o Iron Maiden, aquele que se tornou sinônimo de Heavy Metal.

Ficha:

Artista: Iron Maiden
Álbum: The Number of the Beast
Ano: 1982
Gênero: Rock
Estilo: Heavy Metal, Hard Rock
Gravação: Estúdio

Formação:

Bruce Dickinson: Vocal
David Murray: Guitarra
Adrian Smith: Guitarra
Steve Harris: Baixo
Clive Burr: Bateria

Faixas:

01 - Invaders
02 - Children Of The Damned
03 - The Prisoner
04 - 22, Acacia Avenue
05 - The Number Of The Beast
06 - Run To The Hills
07 - Gangland
08 - Hallowed Be Thy Name

Hits:

Children Of The Damned
The Prisoner
22, Acacia Avenue
The Number Of The Beast
Run To The Hills
Hallowed Be Thy Name (minha favorita)

Vídeos:

The Number of the Beast
Children Of The Damned
Hallowed Be Thy Name

Notícia: Melhor disco britânico dos últimos 60 anos

iron_maiden_-_the_number_of_the_beast_inlay‘The Number Of The Beast’, do Iron Maiden, eleito melhor disco britânico dos últimos 60 anos

Nada de Beatles, Rolling Stones ou Pink Floyd. O melhor disco britânico dos últimos 60 anos é “The Number Of The Beast”, do Iron Maiden, de acordo com uma enquete promovida pela rede varejista HMV no Facebook para celebrar o jubileu de diamante da Rainha Elizabeth II, que em 2012 completa 60 anos no trono.

Lançado em 1982, o primeiro disco do Iron Maiden com Bruce Dickinson como vocalista recebeu 9,18% dos votos na enquete. "The number of the beast" é um dos álbuns favoritos dos fãs de heavy metal, com clássicos como a música-título, além de "Run to the hills" e "Hallowed be thy name".
 
"Ficamos surpresos e felizes por saber que 'The number of the beast' ficou em primeiro lugar”, disse Dickinson, “Alguns dos álbuns mais clássicos e influentes dos últimos 60 anos estavam na disputa, então isso é uma prova de que nossa leal base de fãs votou em nós.”

Em segundo lugar, outra surpresa. "Violator", do Depeche Mode teve 6,30% dos votos, ficando a frente do primeiro colocado dos Beatles, "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band". O quarteto de Liverpool colocou mais três discos no top 10: "Abbey Road" em quarto, "Revolver" em sexto, e o "Álbum branco" em décimo.
 
O Pink Floyd aparece uma vez com "Dark side of the moon", em quinto. O álbum mais recente entre os dez favoritos é o megasucesso “21”, de Adele. “Never mind the bollocks”, o clássico dos Sex Pistols que traz a virulenta sátira “God save the queen”, ficou fora do top 20, mas o público colocou “The queen is dead”, do Smiths, em 15º lugar.

Top 10 dos discos:
 
1- Iron Maiden -The Number Of The Beast - 9,18%
2- Depeche Mode - Violator - 6,30%
3- The Beatles - Sergeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band - 5,69%
4- The Beatles - Abbey Road - 5,67%
5- Pink Floyd - The Dark Side Of The Moon - 5,23%
6- The Beatles - Revolver - 4,01%
7- Queen - A Night At The Opera - 3,98%
8- Oasis - (What’s The Story) Morning Glory? - 3,91%
9- Adele - 21 - 3,07%
10- The Beatles - White Album - 2,60%

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Poesia & Vinhos: Cícero

 

“Vinhos são como os homens. Com o tempo, os maus azedam e os bons apuram.”

Cícero, filósofo Romano

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Fotografia: Horiyoshii III

A beleza da mulher oriental com suas belas tatuagens feitas pelo artista Horiyoshii III.

000_hkg7347910Foto: Toru Yamanaka/AFP

O tatuador Horiyoshii III exibe sua habilidade em tatuar desenhos tradicionais japoneses.

Gastronomia: Queijo Gouda

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Dando continuidade a “saga” dos queijos de degustação o escolhido para ser o segundo da série é o tradicional queijo ‘Gouda’.

O ‘Gouda’ é o mais importante queijo holandês, e por ainda não ser protegido é produzido em diversos lugares do mundo. Ele foi criado em pequenas quintas ao redor da cidade de Gouda na Holanda.

De acordo com a maturação, seu sabor e textura variam de suave a amanteigado à picante e granulosa.

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Todos os anos na cidade de Gouda, no verão, acontece o tradicional e centenário “Kaasmarkt”, onde os queijos são apresentados, degustados e comercializados, é uma festa tradicional da cidade.

Ficha:

- Nome: Gouda
- Categoria: Semiduros
- Origem: Holanda
- Região: Cidade de Gouda, sul da Holanda
- Sabor: Suave/Picante
- Aroma: Suave
- Textura: Amanteigado/granulosa

Dica de Conservação: O tempo ideal para consumir um queijo Gouda é de 5 semanas. No caso dos mini-Gouda, entre 180 gramas e 1,5 quilos, com três semanas de maturação. Eles normalmente são embalados em sacos de vácuo e mantenha-o a uma temperatura de 6°c max.

Dica Gastronômica : Excelente para rechear tortas, quiches e sanduiches.

Dica de Vinhos : Vinho tinto da uva Malbec ou Cabernet Sauvignon.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Frase: Rui Barbosa

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“Vocês olham coisas que já existem e perguntam: por quê? Eu sonho coisas que não existem e pergunto: por que não?”

Rui Barbosa (escritor e filósofo brasileiro)

Discografia Básica: Spirits Having Flown (Bee Gees)

Bee Gees - 1979 - Spirits Having Flown

Em 1977, o emblemático grupo musical Bee Gees foi o responsável pela maior vendagem de uma trilha sonora em todos os tempos. Esta trilha ganhou 15 vezes o disco de platina, vendeu mais de 20 milhões de cópias na época (50 milhões até os dia de hoje) e ficou quatro anos consecutivos entre os primeiros lugares na parada de sucessos. A trilha sonora é do filme “Os Embalos de Sábado a Noite” (Saturday Night Fever: The Original Movie Sound Track) e emplacou vários clássicos da chamada ‘Disco Music’, entre eles: ‘Stayin' Alive’, ‘How Deep Is Your Love’, ‘Night Fever’ e ‘More Than a Woman’, entre outros.

Em 1983, o mesmo Bee Gees fez a trilha da continuação do filme, “Os Embalos de Sábado Continuam” (Staying Alive: The Original Motion Picture Soundtrack). O disco foi bem, sua vendagem acabou sendo excelente por se tratar de uma trilha, vendeu cerca de 5 milhões e se não fez o mesmo sucesso do seu antecessor, também não pode dizer que foi um fracasso. A era ‘Disco’ havia acabado, o filme não teve nem de perto o mesmo sucesso do primeiro e a soma desses dois fatores obviamente interferiu no interesse pelo álbum. ‘Life Goes On’, ‘Someone Belonging To Someone’ e  ‘I Love You Too Much’ são três pérolas lindíssimas, porém esquecidas no vasto repertório do grupo.

Eu particularmente adoro a segunda trilha, tendo inclusive à preferi-la quando comparada a primeira que sem dúvida é excepcional.

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Entre essas duas trilhas sonoras, ainda em meio ao furacão da discoteca o grupo lançou aquele que talvez seja seu melhor disco e o segundo que mais vendeu entre todos da sua vasta discografia, 30 milhões.

Era o auge da banda e das suas músicas, embaladas pelo filme de 1977 e pela febre das discotecas, era presença fácil nas rádios em todo o mundo ocidental e sobretudo puxava a lista dos DJ´s nas mais variadas nights clubes espalhadas pelo mundo, sendo o som favorito de nove entre dez pessoas nas pistas de danças.

O som do Bee Gees virou mania mundial e marcou para sempre toda aquela geração da virada dos anos 70 para os anos 80. Este período influenciou diretamente o que viria na década oitentista dentro do universo pop musical. Assim não seria absurdo dizer que o grupo esteve para aquela geração como o Beatles esteve para a geração dos anos 60.

O disco é mesmo antológico e nele o ouvinte pode se deliciar com diversos ritmos: ‘Baladas’, ‘funks’ e sobretudo o ‘dance’, e é com o ritmo dançante que estão os melhores momentos do álbum e isso pode ser comprovado logo na música de abertura, “Tragedy”, um petardo lançado pra abalar as estruturas das pistas e dos corações dos fãs do Bee Gees espalhados por todo o planeta.

Ficha:

Artista: Bee Gees
Álbum: Spirits Having Flown
Ano: 1979
Gênero: Pop
Estilo: Disco, Pop Rock
Gravação: Estúdio

Formação:

Barry Gibb: Vocal, violão
Robin Gibb: Vocal
Maurice Gibb: Vocal, baixo, teclado
Blue Weaver: Teclados, sintetizador
Alan Kendall: Guitarra
George Perry: Guitarra
Harold Cowart: Baixo
Dennis Bryon: Bateria
Joe Lala: Percussão
Daniel Ben Zebulon: Percussão
Gary Brown: Saxofone
Herbie Mann: Flauta

Faixas:

01 - Tragedy
02 - Too Much Heaven
03 - Love you Inside Out
04 - Reaching Out
05 - Spirits (having flown)
06 - Search, Find
07 - Stop (think again)
08 - Living Together
09 - I'm Satisfied
10 - Until

Hits:

Tragedy
Too Much Heaven
Love you Inside Out
Reaching Out
I'm Satisfied
Living Together (minha favorita)

Vídeos:

Tragedy
Too Much Heaven

PS: Este post é em homenagem a Robin Gibb, que faleceu há dois dias, no último domingo.

“Robin Gibb, do Bee Gees, morreu no domingo 20, aos 62 anos, vítima de um câncer de cólon. O músico estava internado há cerca de um mês em uma clínica particular em Londres e no mês passado chegou a passar mais de uma semana em coma depois de contrair uma pneumonia.

Gibb já estava se recuperando do câncer, diagnosticado em 2010, mas recentemente teve de ser submetido a uma operação no intestino e acabou descobrindo um tumor secundário no fígado, que o deixou ainda mais debilitado. Na última semana, após ter sido submetido a uma traqueostomia, o cantor já não conseguia falar e estava se comunicando apenas por meio dos olhos.

A morte foi anunciada por sua família, através de um breve comunicado: “A família de Robin Gibb, do Bee Gees, anuncia com grande tristeza que Robin faleceu hoje na sequência da sua longa batalha contra o câncer e cirurgia intestinal. Pedimos que a privacidade da família seja respeitada neste momento muito difícil”.

Robin Hugh Gibb nasceu no dia 22 de dezembro de 1949. Formou com seus irmãos Maurice (seu gêmeo) e Barry na Austrália, no final dos anos 50, o Bee Gees –um dos grupos mais populares dos anos 70 e 80.”.

Robin Gibb (22/12/1949 * 20/05/2012)

domingo, 20 de maio de 2012

Frase:Friedrich Nietzsche

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“Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia….”

Friedrich Nietzsche (filósofo alemão)

sábado, 19 de maio de 2012

Fotografia: Angelina Jolie

Simplesmente Angelina . . . .

angelina_jolie_smokingFoto: Propriedade/Autor desconhecidos por mim.

“É maravilhoso. É simplesmente a coisa mais espetacular do mundo. Ele mudou a minha vida. Ele é realmente centrado em mim. Sempre que penso que qualquer coisa é importante. eu vejo o seu sorriso. Ele fez de mim a melhor pessoa que eu poderia ser”.

Angelina Jolie (ao adotar um um bebé cambojano em 2002).

Frase: Carlos Drummond de Andrade

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE-Poemas

“Se procurar bem você acaba encontrando, não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida”.

Carlos Drummond de Andrade (poeta brasileiro)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fotografia: Donna Summer

Um tempo de luz, brilho e cores, uma era inesquecível, a era de Donna . . .

Donna Summer

Foto: Grosby Group

"Deus teve para criar a música do disco para que eu pudesse nascer e ser bem sucedida".

Donna Summer

Discografia Básica: I Remember Yesterday (Donna Summer)

Donna Summer - 1977 - I Remember Yesterday

Em meados dos anos 70 o mundo foi sacudido por uma explosão de cores, ritmos e muita sensualidade. Era a chegada da ‘Disco Music’ popularmente conhecida no Brasil como “Discoteca”.

Com a chegada neste novo ritmo musical avassalador os nights clubes da época se transformaram, a boêmia melancólica instaurada nas boates e casas noturnas de antes se transformou em alegria, festa e muita loucura.

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Foi um abalo geral, virou mania na juventude, rapazes e moças vestiam com a moda surgida nas pistas de dança carregada de luzes e lasers, era a época da brilhantina nos cabelos dos rapazes e das meias Lurex calçando os pezinhos das meninas. Foi em meio a tudo isso, que de repente, começaram a pipocar em todos os cantos as casas de danças chamadas de discoteca, era o surgimento de uma nova e efêmera era, infelizmente durou pouco, coisa de cinco ou seis anos, mas se solidificou para sempre na memória e no coração de toda uma geração.

A ‘Disco Music’ é um sub-produto do R&B, música negra na acepção da palavra. Muitos artistas de outros sub-gêneros como funk e soul e  até de outros gêneros como jazz e rock migraram para a ‘Disco’ em busca de sucesso, prestígio e dinheiro.

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Foi assim que surgiram muitos grupos, muitos cantores e cantoras, e em meio aos negros também se misturaram os brancos. Muitos fizeram sucessos estrondosos e mesmo com o fim do movimento continuaram suas carreiras com glória e prestígio, outros surgiram como um meteoro e desapareceram na mesma proporção, eram os chamados artistas de um disco só ou pior, de uma música só. Todos eles, pequenos ou gigantes, foram súditos de uma rainha, quem foi ela?

Foi Donna Summer, a rainha da ‘disco music”.

Ficha:

Artista: Donna Summer
Álbum: I Remember Yesterday
Ano: 1977
Gênero: R&B
Estilo: Disco
Gravação: Estúdio

Formação:

Donna Summer (vocal)
Mats Bjorklund, Geoff Bastow (guitarra)
Thor Baldursson (Teclados)
Robert Wedel (Sintetizador)
Giorgio Moroder (Sintetizador)
Les Hurdle (Contrabaixo)
Keith Forsey Bateria)

Faixas:

01 - I Remember Yesterday
02 - Love's Unkind
03 - Back in Love Again
04 - I Remember Yesterday (reprise)
05 - Black Lady
06 - Take Me
07 - Can't We Just Sit Down and Talk It Over
08 - I Feel Love

Hits:

I Remember Yesterday
Love's Unkind
Back in Love Again
Black Lady
Take Me (Minha Favorita)
I Feel Love

Vídeos:

I Remember Yesterday
I Feel Love
Take Me

PS: Este post é em homenagem a esta grande artista que infelizmente faleceu ontem.

“Responsável por alguns dos maiores hits da disco music, Donna Summer morreu na manhã desta quinta-feira (17/05/2012), aos 63 anos. A cantora sofria de câncer e estava vivendo na Flórida, nos Estados Unidos. Segundo o programa de televisão norte-americano "Entertainment Tonight", ela havia sido diagnosticada com câncer havia 10 meses e apenas seu marido e filhos sabiam disso. Donna deve ser velada e enterrada na cidade de Nasville nesta segunda-feira (21/05/2012), ainda segundo o programa”.

Donna Summer (31/12/1948 * 17/05/2012).

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Frase: Millôr Fernandes

Millôr

“Toda regra tem exceção. E se toda regra tem exceção, então, esta regra também tem exceção e deve haver, perdida por aí, uma regra absolutamente sem exceção”.

Millôr Fernandes (desenhista, humorista e escritor brasileiro)